
Acabei de ler um livro que me tocou muito, "comer, rezar, amar" de Elizabeth Gilbert.
Me tornei uma pessoa que respeita muito o que o próprio coração manda. Não gosto do que é imposto, do que é tradicional, do que é "normal". Penso que precisamos conhecer tudo para pode escolher o que realmente queremos. Temos um grande medo, no fundo, do que é desconhecido. E reprimimos, muitas vezes por uma enorme e imaculada inveja, quando os outros lutam para seguir suas não-tradicionais formas de viver.
Nesse livro ela narra um período de sua própria vida que aos 30 anos se viu numa profunda depressão ao descobrir que não era feliz no casamento. Pede o divórcio, passa pela pior experiência de sua vida, perde quase tudo, depois se demite e parte para uma viajem de um ano pelo mundo. Na Itália, em quatro meses, aprendeu a arte do prazer de comer e engordou os 11 quilos mais felizes da sua vida. Na India se dedicou à arte da devoção e embarcou em quatro meses de contínua exploração espiritual. Em Bali, estudou a arte do equilíbrio e se apaixonou - por um brasileiro! - da melhor maneira possível: inesperadamente.
Engraçado, romântico e puro, esse livro me fez chorar em um parágrafo e no seguinte cair às gargalhadas.
Parabenizo, louvo, agradeço essa mulher (com um certo tom de inveja, óbvio) que teve exatamente a atitude de ouvir seu coração e lutar contra tudo e todos para ser feliz. O exemplo dela me encheu de ânimo e, tomara que esteja enchendo de ânimo o coração de muita gente.
"Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável (pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos) e embarcar numa jornada em busca da verdade (para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nessa jornada como uma pista, e se você aceitar cada um que encontre no caminho como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma... então a verdade não lhe será negada."
(Elizabeth Gilbert)
Um comentário:
è amiga...esse livro tem muito de nós...te entendo. Bjssss
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